terça-feira, 28 de maio de 2013

ASSASSINATO EM CONDOMÍNIO POR DESENTENDIMENTO

Dia desses ficamos horrorizados com o ocorrido num condomínio localizado na Grande São Paulo onde um morador assassinou seu vizinho e depois se matou por causa de barulho. 
No ano passado, dentro de um condomínio de casas em Atibaia, tambem um morador atirou e matou um vizinho por causa de um transitar em alta velocidade no interior do residencial e o outro atirar uma pedra etc.. etc... etc... ou seja, tambem por motivo fútil, e não sei pq não teve tanta repercussão como o primeiro.
Quero deixar de lado a análise sobre a pouca tolerância, ou a falta dela, que toma conta de grande parte dos cidadãos principalmente nos grandes aglomerados populacionais. 
Meu comentário é sobre a atuação ou a falta dela por parte de quem administra tais condomínios, pois segundo relatos em ambos os casos já havia histórico de desentendimentos, reclamações e acusações.
Será que houve omissão ou inépcia por parte do síndico ? 
Na verdade, quando em meio 'a dezenas ou centenas de moradores apenas um reclama de outro o síndico não pode tomar nenhuma atitude pois pode estar acontecendo um problema pessoal e nesse caso o condomínio não tem nada a ver com isso. Quem pode garantir que a reclamação única e isolada não é motivada por alguma outra situação, como costuma-se dizer de um não "ir com a cara" do outro ?
Quando o problema é relatado por mais de um morador de unidades diferentes, o síndico tem a obrigação e o dever de adotar todas as medidas legais existentes que pode ir desde a advertência e posterior multa pecuniária - de acordo com o estipulado pelo regulamento interno - e pode chegar até mesmo 'a denúncia na delegacia de polícia e/ou justiça.  Mas quando o desentendimento é entre dois moradores o síndico não pode e nem deve se intrometer, exceto se a segurança e a ordem interna estiverem sendo afetadas.
Mas mesmo que legalmente não exista a obrigação ou exigência, não apenas o síndico como também qualquer outro morador pode agir como intermediário, interlocutor para negociar uma solução antes que o problema cresça e alcance um ponto de onde não se pode voltar e cujo final pode ser como o que vimos.
Aqui um comentário muito pessoal: o que esperarmos como consequência de uma sociedade onde grande parte das pessoas ouvem certos tipos de músicas que pregam apenas sexo e violência ou que lotam ginásios esportivos e dão muita audiência para as TVs que transmitem lutas onde dois "machos" se agridem violentamente sob delírio da platéia ?   Estamos colhendo aquilo que estamos plantando !